Como
sabemos, são vários os termos que definem esse conjunto de ritos que é a Santa
Missa. Podemos chamá-la também de: Eucaristia, Ceia do Senhor,
Assembleia eucarística, Memorial da Paixão e da Ressurreição do Senhor, Santo
Sacrifício (Santo Sacrifício da Missa, "sacrifício de louvor",
sacrifício espiritual, sacrifício puro e santo), Santa e divina Liturgia
(celebração dos Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento), Comunhão e Santa
Missa. [CIC 1328- 1332].
É necessário e salutar conhecer aquilo que nós vivemos. A Eucaristia é o maior, mais sublime e solene culto de adoração ao Senhor. Somente conhecendo-a bem nós podemos vivê-la com consciência e fazer tudo e somente aquilo que nos compete.
Para ficar mais fácil a compreensão, vamos abordar parte por parte, a começar:
RITOS INICIAIS: Estes abrem a celebração. Têm como função nos introduzir no mistério que vai ser celebrado. Compõem os ritos iniciais: Entrada (Procissão e canto), Saudação ao Altar e ao povo, Ato penitencial, Senhor, tende piedade, Hino de Louvor e Oração da coleta.
1. Entrada: O canto de entrada, assim como todos os cantos, deve transportar o povo à realidade que se vai celebrar. É necessário que sua letra esteja em sintonia com o tempo litúrgico e seja aprovada pela conferência local dos Bispos. Inicia-se o canto de entrada quando o sacerdote e seus ministros iniciam a caminhada processional ao presbitério.
2. Saudação ao Altar e ao povo: Terminada a procissão e o canto de entrada, o sacerdote e todos os presentes ministros fazem uma inclinação profunda ao Altar, depois disso, o sacerdote e o diácono beijam o Altar em sinal de veneração ao lugar onde será imolado o Cordeiro. Logo após, o sacerdote faz, junto com a assembléia o sinal da cruz e saúda o povo de Deus.
3. Ato Penitencial: Somos pecadores e necessitamos da misericórdia do Senhor. Neste momento, o sacerdote nos convida ao arrependimento dos pecados e depois de breve momento de silêncio toda a comunidade faz uma confissão geral que é terminada com a absolvição sacerdotal. É importante lembrar, contudo, que esta não possui a eficácia do sacramento da reconciliação.
“Aos domingos, particularmente no tempo pascal, em lugar do ato penitencial de costume, pode-se fazer, por vezes a bênção e aspersão da água em recordação do batismo." (Cf. Missal Romano, 3ª ed. Típica latina, p. 1249-1252)
4. Senhor, tende piedade: É um canto que normalmente é feito por toda comunidade. Trata-se de um pedido de perdão que a assembléia reunida eleva a Deus Pai.
5. Hino de Louvor (Glória a Deus nas alturas): "O Glória é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto desse hino não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda assembléia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si. É cantado ou recitado aos domingos, exceto do tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes." (IGMR 53)
6. Oração da coleta: Neste momento, o sacerdote convida o povo à oração "Oremos" e faz uma breve pausa. Neste intervalo de tempo a assembléia faz silenciosamente seus pedidos a Deus. Esta oração indica a índole da celebração. Terminada, os comunitários respondem: "Amém”.
Com a Oração do dia (coleta) concluem-se os ritos iniciais e todo povo reunido pode sentar-se para iniciar a Liturgia da Palavra.
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