terça-feira, 13 de novembro de 2012

Maria de Nazaré: Mãe de Nosso Senhor, Nossa Senhora!

“Com toda a Igreja, confesso que Maria, não sendo mais que uma simples criatura saída das mãos do Altíssimo, é menor que um átomo, ou antes, não é nada em comparação com a sua majestade infinita, visto que só Deus é “Aquele que é” (Ex 3, 14). Por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não teve nem tem absoluta necessidade da Santíssima Virgem para o cumprimento dos Seus desígnios e para a manifestação da sua glória. Basta-lhe querer para tudo fazer.” (Tratado de Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, nº 14).

Iniciamos  nossa reflexão com esse pequeno trecho do tratado de São Luis Maria Grignion de Montfort. O texto acima é claro e fala de per si. Começamos esta reflexão contemplando este grande mistério da fé: a participação efetiva de Maria na história e na economia da salvação. “Basta-lhe querer para tudo fazer.” Aqui, percebemos claramente que  Deus, mesmo podendo fazer de forma diferente, decide tornar-se um de nós encarnando-se pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria. Ora, poderia ele vir a terra de outra maneira; de maneira majestosa e exuberante. Ele, no entanto, preferiu vir na terra através de uma humilde mulher. E através desta venerável Senhora ele continua ainda hoje a realizar muitos milagres.
Todos nós reconhecemos a grande contribuição que Nossa Senhora ofereceu ao Senhor Deus, e por isso somos gratos também a Ela por ter aceitado e se abandonado aos preceitos de Deus: “Maria disse: ‘Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.’” (Lc 1, 38). A Virgem Santíssima deu-nos um grande exemplo de obediência e serviço. Através dela, somos convidados todos os dias a abandonar-se ao Senhor, aceitando e praticando a vontade d’Ele. Nossa Senhora, é a mãe de Deus e de todos nós. As Sagradas Escrituras são claras quando afirmam que nós, o povo de Deus, constituímos o corpo de Jesus, cuja cabeça é Ele próprio. (cf. 1Cor 12, 12; Rm 12, 4-5; Cl 1, 18; Ef 5, 23). Sabendo que Jesus é a cabeça, cujo corpo é sua Igreja, resta-nos uma pergunta: Pode uma mãe, ser mãe apenas de uma cabeça, e não do corpo inteiro? O que nasce de uma mulher é um conjunto inteiro, o corpo total. Portanto, assim como Maria é a mãe de Nosso Senhor, por conseguinte ela é nossa mãe. Aceitando participar da salvação de todo gênero humano, Maria fez-se mãe de toda humanidade, sabendo que seu Divino Filho se encarnaria n’Ela para salvar a todos nós, através do sacrifício redentor da Cruz.

“A Virgem Maria, que na anunciação do anjo recebeu o Verbo de Deus no seu coração e no seu corpo, e deu a vida ao mundo, é reconhecida e honrada com verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Remida de modo mais sublime em atenção aos méritos de seu Filho, e unidade a ele por vínculo estreito e indissolúvel, foi enriquecida com a sublime prerrogativa e dignidade de Mãe de Deus Filho, e, portanto, filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo; com este dom de graça sem igual, ultrapassa de longe todas as outras criaturas celestes e terrestres. (Lumen Gentium, nº 53)

Maria de Nazaré?Não é Deus, é verdade! Mas depois de Nosso Senhor Jesus Cristo, seu amabilíssimo Filho, Nossa Senhora é, sem margem de dúvida, um modelo perfeito de castidade e outras virtudes mais. Esta que, por graça de Deus, foi concebida sem a mácula do pecado original e, vale ressaltar, de pecado algum. 
Maria é aquela que antes, assim como agora e por toda a eternidade aclamamos como nossa mãe, Rainha do céu e da terra, IMACULADA! Deus, nosso Rei, Senhor, Pai, escolheu Maria simples e humilde por sua pureza e obediência: "Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela." Lucas 1, 38

Entre todas as mulheres do mundo, o Senhor Deus escolheu uma mulher tão simples, humilde e serva para ser mãe de seu Filho Jesus! Escolhera ela pois sua graça fez de Maria, a mulher certa para carregar durante 9 meses o seu Filho, e continuar a vida cuidando de Jesus, educando-o, ensinando-o como todas as mães fazem com seus filhos.

O povo católico, povo de Deus, tem por Nossa Senhora grande amor e veneração. Observa nela a Graça de Deus, assim como o anjo do Senhor a proclamou: "Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo." Lucas 1, 28. Chamamos-a também de Bendita, porque assim sua prima, sob ação do Santo Espírito de Deus o fez: "Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito SantoE exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." Lc 1, 41-42.
O que se espera de um filho é que ele ame a sua mãe. Logo, podemos tirar uma breve conclusão: Jesus, sendo o próprio Amor encarnado, ama a sua mãe e claro, como todo bom filho, não gosta que a tratem mal. 


Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!


2 comentários:

  1. continua assim querido, prefessando sua fé!
    acreditando nos seus ideais e jamais deixar alguém abalar sua estrutura de vida!
    Jesus te amam e muito e " sua fé", a Maria também!
    mesmo com algumas divergêrcias somos irmãos em Cristo e ele nos amam! até o Céu querido.

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  2. Valeu! Precisamos que mais atitudes assim, pessoas que respeitam o irmão! (: Até mais!!!

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