quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Desabafo de um cristão!

O mundo vem passando por transformação lenta e progressiva de ideais desde a sua criação, isso é notável. Vive-se no mundo variegado, em que algumas pessoas não sabem usar o direito de livre expressão. Por consequência disso, somos obrigados a presenciar vários despautérios. É muito comum, ainda, observar que  não existe aquele bom e velho respeito, que garantia a todos a paz há tanto almejada. Atualmente, somos bombardeados com muitas ofensas e coisas que nos deixam muito tristes, é verdade! Porém, em nada diminuem a nossa fé, apenas aumentam. 

Devemos nós ter uma fé cristalizada e viva, atual e eficaz. Temos que aumentar a nossa convicção naquilo que acreditamos e professamos. Se nós temos certeza daquilo que acreditamos e sempre buscamos aumentar o nosso conhecimento, não são algumas críticas sem fundamentos que nos vão fazer desistir. Sim, é realmente triste ver que algumas pessoas falam da Igreja Romana sem fundamentos, na verdade seus meios não são sólidos. Todavia a nossa missão é evangelizar essas pessoas, para que elas conheçam a verdade. O cristão deve ser paciente, agir com temperança e bondade, para que se estabeleça entre todos uma amizade saudável, uma troca mútua de conhecimentos, experiências vivificantes.
Um conselho de amigo que vale para todos: defenda sua fé! Mas, faça isso com calma e tranquilidade. Nós que somos filhos de Deus, devemos estar atentos para todas as 'coisas' que estão ao nosso redor e isso nos torna mais vivos, ao ponto que nós sabemos onde colocamos a nossa fé. Se alguma pessoa procurar briga, é melhor mudar de assunto, não vale a pena. Mantenha o diálogo com quem quer conversar e aprender, ao contrário, seremos atacados com gritos e caras feias! 

A nossa função é viver o Evangelho e todas as suas maravilhas, anunciar a boa nova e todas as suas graças a todos os povos e nações. Viver a nossa fé por meio de suas obras. Trabalhar a serviço do Reino de Deus na unidade e fraternidade. VIVER A COMUNHÃO! Lembre-se, quase sempre um das melhores respostas é o silêncio que nos ensinou a Virgem Maria. Que coisa!


Paz e bênção!
"³Graça e paz a vocês da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo." ICOR 1, 3



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Maria de Nazaré: Mãe de Nosso Senhor, Nossa Senhora!

“Com toda a Igreja, confesso que Maria, não sendo mais que uma simples criatura saída das mãos do Altíssimo, é menor que um átomo, ou antes, não é nada em comparação com a sua majestade infinita, visto que só Deus é “Aquele que é” (Ex 3, 14). Por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não teve nem tem absoluta necessidade da Santíssima Virgem para o cumprimento dos Seus desígnios e para a manifestação da sua glória. Basta-lhe querer para tudo fazer.” (Tratado de Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, nº 14).

Iniciamos  nossa reflexão com esse pequeno trecho do tratado de São Luis Maria Grignion de Montfort. O texto acima é claro e fala de per si. Começamos esta reflexão contemplando este grande mistério da fé: a participação efetiva de Maria na história e na economia da salvação. “Basta-lhe querer para tudo fazer.” Aqui, percebemos claramente que  Deus, mesmo podendo fazer de forma diferente, decide tornar-se um de nós encarnando-se pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria. Ora, poderia ele vir a terra de outra maneira; de maneira majestosa e exuberante. Ele, no entanto, preferiu vir na terra através de uma humilde mulher. E através desta venerável Senhora ele continua ainda hoje a realizar muitos milagres.
Todos nós reconhecemos a grande contribuição que Nossa Senhora ofereceu ao Senhor Deus, e por isso somos gratos também a Ela por ter aceitado e se abandonado aos preceitos de Deus: “Maria disse: ‘Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.’” (Lc 1, 38). A Virgem Santíssima deu-nos um grande exemplo de obediência e serviço. Através dela, somos convidados todos os dias a abandonar-se ao Senhor, aceitando e praticando a vontade d’Ele. Nossa Senhora, é a mãe de Deus e de todos nós. As Sagradas Escrituras são claras quando afirmam que nós, o povo de Deus, constituímos o corpo de Jesus, cuja cabeça é Ele próprio. (cf. 1Cor 12, 12; Rm 12, 4-5; Cl 1, 18; Ef 5, 23). Sabendo que Jesus é a cabeça, cujo corpo é sua Igreja, resta-nos uma pergunta: Pode uma mãe, ser mãe apenas de uma cabeça, e não do corpo inteiro? O que nasce de uma mulher é um conjunto inteiro, o corpo total. Portanto, assim como Maria é a mãe de Nosso Senhor, por conseguinte ela é nossa mãe. Aceitando participar da salvação de todo gênero humano, Maria fez-se mãe de toda humanidade, sabendo que seu Divino Filho se encarnaria n’Ela para salvar a todos nós, através do sacrifício redentor da Cruz.

“A Virgem Maria, que na anunciação do anjo recebeu o Verbo de Deus no seu coração e no seu corpo, e deu a vida ao mundo, é reconhecida e honrada com verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Remida de modo mais sublime em atenção aos méritos de seu Filho, e unidade a ele por vínculo estreito e indissolúvel, foi enriquecida com a sublime prerrogativa e dignidade de Mãe de Deus Filho, e, portanto, filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo; com este dom de graça sem igual, ultrapassa de longe todas as outras criaturas celestes e terrestres. (Lumen Gentium, nº 53)

Maria de Nazaré?Não é Deus, é verdade! Mas depois de Nosso Senhor Jesus Cristo, seu amabilíssimo Filho, Nossa Senhora é, sem margem de dúvida, um modelo perfeito de castidade e outras virtudes mais. Esta que, por graça de Deus, foi concebida sem a mácula do pecado original e, vale ressaltar, de pecado algum. 
Maria é aquela que antes, assim como agora e por toda a eternidade aclamamos como nossa mãe, Rainha do céu e da terra, IMACULADA! Deus, nosso Rei, Senhor, Pai, escolheu Maria simples e humilde por sua pureza e obediência: "Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela." Lucas 1, 38

Entre todas as mulheres do mundo, o Senhor Deus escolheu uma mulher tão simples, humilde e serva para ser mãe de seu Filho Jesus! Escolhera ela pois sua graça fez de Maria, a mulher certa para carregar durante 9 meses o seu Filho, e continuar a vida cuidando de Jesus, educando-o, ensinando-o como todas as mães fazem com seus filhos.

O povo católico, povo de Deus, tem por Nossa Senhora grande amor e veneração. Observa nela a Graça de Deus, assim como o anjo do Senhor a proclamou: "Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo." Lucas 1, 28. Chamamos-a também de Bendita, porque assim sua prima, sob ação do Santo Espírito de Deus o fez: "Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito SantoE exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." Lc 1, 41-42.
O que se espera de um filho é que ele ame a sua mãe. Logo, podemos tirar uma breve conclusão: Jesus, sendo o próprio Amor encarnado, ama a sua mãe e claro, como todo bom filho, não gosta que a tratem mal. 


Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Jesus, eu confio em Vós!

Esta imagem reproduz a aparição de Jesus Misericordioso a Santa Faustina Kowalska, em 22 de fevereiro de 1931, conforme narrou a própria freira polonesa:

"Encontrava-me em minha cela quando vi o Senhor vestido de uma veste luminosa. Tinha uma mão levantada em ato de benzer; com a outra tocava a túnica branca sobre o peito do qual partiam dois raios: um vermelho e outro branco. Depois de m instante, Jesus me disse:

"Pinta um quadro segundo o modelo que viste, e escreve em baixo:
Jesus, eu confio em vós! Desejo, ademais, que esta imagem seja venerada [...] em todo o mundo.

"Os raios representam o Sangue e a Água que saíram quando meu Coração foi atravessado pela lança, sobre a Crus. O raio branco representa a água que purifica as almas; o vermelho, o sangue que é a vida das almas'. [...] 

"Através desta imagem concederei muitas graças.
Prometo que a alma que venerar esta imagem não se condenará.
Prometo-lhe ainda, sobre esta terra, mas em particular na hora da morte, 
a vitória sobre seus inimigos. Eu próprio a defenderei com minha glória".

Esta estampa reproduz o quando pintado pelo artista Eugeniusz Kazimirowski, entre janeiro e junho de 1944, na cidade de Vilnius (Lituânia), sob as indicações diretas da própria Santa Faustina, que lá residia.
Por causa da II Guerra Mundial e do domínio russo na Lituânia, estre quadro ficou muito deteriorado e foi quase esquecido. Porém, em 2003, sob a direção do Arcebispo de Vilnius, foi admiravelmente restaurado, reencontrando as cores da pintura original, e é atualmente venerado na igreja do Santo Espírito daquela cidade.

Santa Faustina, rogai por nós!


Fonte: Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Oração Oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013



Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e n'Ele, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede-nos as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os Jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o Esplendor da Tua verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança, a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.


                                                                           Amém!


Hino Oficial da JMJ 2013- Esperança do Amanhecer. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Introdução aos Sacramentos: sinais visíveis do amor de Deus!

"E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" Mt 29, 19-20

Entender os sacramentos é o mesmo que começar a entender a nossa caminhada terrestre. Sabemos que cada etapa da vida se caracteriza por uma complementação única. Trocando em miúdos, significa dizer que para cada momento da vida temos um sacramento, isto tudo, por caridade divina. Confiamos nas doces palavras de Jesus que nos consola dizendo que estará para sempre conosco. E mais ainda, ele manda sinais visíveis de seu amor, para que nós consigamos caminhar na fé e na unidade. Algo que somente Deus nos oferece.

São sete o que conhecemos por sacramentos da nova lei¹, respectivamente: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio. E estes estão organizados da seguinte maneira: Sacramentos da Iniciação Cristã, Sacramentos de Cura e Sacramentos de Serviço e Comunhão com os fiéis.
                              

PRIMEIRA PARTE: SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ.
Os três primeiros sacramentos (Batismo, Confirmação e Eucaristia) fazem parte dessa classificação pois são os responsáveis pela inserção dos filhos de Deus na Comunidade Eclesial, a Igreja. Isto é, por meio destes sacramentos nos são apresentados a base da vida cristã e os fundamentos de nossa fé. "[...] Os fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo Sacramento da Confirmação e, depois nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia." Paulo VI, const. ap. Divinae consortium naturae, cf. OICA, praenotanda 1,2."

SEGUNDA PARTE: SACRAMENTOS DE CURA.
Em seguida, exporemos os sacramentos de cura, que por sua vez, compreendem: Penitência e Unção dos Enfermos. Ainda estamos na caminhada terrestre, por isso necessitamos destes sacramentos. Se pelos primeiros sacramentos fomos inseridos à vida eclesial, pelos sacramentos da cura continuamos a nossa caminhada com mais força e vigor. Precismos de Deus, somos limitados e por esse motivo, somos frágeis. Jesus, o médico dos médicos cuida de nós. Concedendo-nos a cura para o corpo e para a alma.

TERCEIRA PARTE: SACRAMENTOS DE SERVIÇO E COMUNHÃO COM OS FIÉIS.  
Concluindo a introdução quanto aos sete sacramentos da Igreja, observamos essa terceira parte. Em síntese, esses sacramentos tem como função principal contribuir para a salvação de outras pessoas. Ao ponto que é dessa maneira que trabalhamos em comum unidade, pois todas as coisas devem ser comuns, inclusive as orações. Mas não somente as orações, mas também as práticas, pois já dizia São Tiago: "Assim também é a fé: sem as obras, ela está completamente morta." Tg 2, 17. A esta "divisão" estão inclusos os Sacramentos da Ordem e do Matrimônio.


* ¹ Catecismo da Igreja Católica 1210.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sacramento da reconciliação- Deus e sua misericórdia!


“E sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração” (Lc 1, 50)

Como se designa o sacramento da Penitência?   
O amor de Cristo revela-se no fato de Ele procurar quem está perdido e curar quem está doente. Por isso, são nos concedidos os sacramentos de cura e da regeneração, nos quais somos libertos do pecado e fortalecidos nas debilidades do corpo e da alma. [1420-1421] - (YOUCAT, 224)


Deus nos conhece e conhece também nossas fraquezas e limitações. Sabe que não temos a capacidade de agir sozinhos e por isso manda os seus instrumentos para a nossa ajuda e intercessão. Sabemos que existem SETE SACRAMENTOS e um deles é o SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO, pelo qual buscamos a absolvição plena dos nossos pecados, para nos reconciliarmos com Deus e com sua Igreja. Este sacramento, assim como todos, foi deixado pelo próprio Cristo a nós, e vamos saber o porquê agora


"Tendo falado isso, Jesus soprou sobre eles, dizendo: “Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados.” (Jo 20, 22-23)

Somos, com frequência, criticados por confessar nossos pecados ao sacerdote. É preciso recordar, no entanto, que isso provém de m costume antiquíssimo com base nas Sagradas Escrituras. Todos os sacramentos foram instituídos por nosso Senhor. Isto é, surgiram a partir dele. Observe a seguinte passagem do Evangelho: 


Os moradores de Jerusalém, de toda a Judéia, e de todos os lugares em volta do rio Jordão, iam ao encontro de João. Confessavam os próprios pecados, e João os batizava no rio Jordão.” (Mt 3, 6-6)

Nossos irmãos protestantes dizem que dizem que não é correto se confessar por que o sacerdote é um pecador. De fato, o padre é humano e por ventura, pecador. Mas ele, o sacerdote, recebeu de Deus a graça do ministério sacerdotal e é preparado para exercê-lo. Ele se prepara afundo para esse tipo de "trabalho" e, enquanto representante de Cristo, embaixador de Deus tem a autoridade necessária para que se consuma o ato da absolvição. O sacerdote é a melhor pessoa para nos ajudar nessas ou outras ocasiões. Ele nos escuta e não nos julga, nos aponta o caminho que devemos trilhar e  orienta. Outros ainda dizem que se confessam diretamente com Deus. Certo! Mas Deus, conta com seus instrumentos de exortação (os sacerdotes) e por meio deles, ele nos adverte e aconselha. E por meio dos homens que o próprio Deus, ao longo do tempo, vem mostrado a sua vontade: sejam pelos profetas ou até mesmo os apóstolos.


Alguns versos bíblicos

“Sendo assim exercemos a função de embaixadores em nome de Cristo e é por meio de nós que o próprio Deus exorta vocês” (II Cor 5, 20)

“Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação”  (II Cor 5,18)

Visto que somos colaboradores de Deus, nós exortamos vocês para que não recebam a graça de Deus em vão” (II Cor 6, 1)


“Confessem mutuamente os próprios pecados e rezem uns pelos outros, para serem curados." (Tg 5, 16)  


“Eu lhes garanto: tudo o que vocês ligarem na terra, será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra, será desligado no céu” (Mt 18, 18)

"Feliz aquele cuja ofensa é absolvida, cujo pecado é coberto." (Sl 32, 1)

Procuremos a santidade que vem de Deus, como ele esmo nos adverte, buscando o Sacramento da Penitência. Confiemos na Divina Misericórdia e busquemos com frequência o perdão e a paz que amanam em abundância desse coração que é infinita misericórdia. E na alegria de termos sido perdoados, escultemos dando glória ao Deus da vida!

"Mas contigo está o perdão. Com Iahweh está o amor, e redenção em abundância." (Sl 130, 4a.7b)